sexta-feira, 30 de agosto de 2013

(Apresentação) Victória Godoy_ Escrita de Sinopses de livros

Olá ! 

Meu nome é Victória Godoy , tenho 14 anos , e conheço a adm do blog faz um ano mais ou menos , então vamos ajudar os amigos não é mesmo ? Já escrevi um texto aqui, no '' small writter '' , quem quiser pode dar uma olhada. 

Bom , mas aqui eu vou escrever sinopses sobre diversos livros , quem sabe não consigo mostrar o quanto a leitura é importante na vida de jovens não é mesmo ? E também muito divertida, abre a imaginação, o conhecimento... E te leva a um mundo totalmente diferente desse , dependendo do gênero da leitura. 

Aqui vou procurar dar meu melhor, vou passar tudo que sei sobre livros que já li, e que nossa adm passará para mim, espero que gostem, sintam-se a vontade para comentar, ou se quiserem, conversar comigo, a participação é muito importante para sabermos se estão gostando! Podem me chamar do que quiserem, deem sugestões para livros também, ficarei muito grata e procurarei recompensar vocês !


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alguém que não era meu


Estive uma vez com alguém que não era meu,
Mas eu pensava que fosse.
Buscava em seu olhar respostas para as minhas perguntas,
Falha minha, ainda não foram respondidas nenhuma delas.
Senti uma vez uma proteção que era falsa, limitada, como se o cinto de segurança não estivesse mais funcionando corretamente.
Amei uma vez mais rápido do que de costume,
pensava que o amor era assim mesmo...
 ...Algo que vem rápido e por acaso,
Descobri que não.
Buscava nos abraços a mesma sensação do primeiro.
Iludi à mim mesma sem nem pensar duas vezes.
Penso, que talvez tenha errado.
Quem muito busca, se perde no caminho, mas um dia encontra o que estava procurando.
Quem não busca nada ainda não sabe o que é viver.
Estive uma vez perdida nos teus sonhos.
Estes que foram me conduzindo a querer o mesmo que você.
Achei que queríamos o mesmo, por isso nunca me permiti viver sem você.
Estive uma vez com grandes dúvidas.
Mas você teimoso sempre queria esclarecer tudo.
Você não sabia que quando não se tem certezas sobre o amor é porque tem algo muito errado.
E mesmo que sempre tivesse o seu apoio você nunca me deixou ir embora,
até mesmo quando eu tinha certeza de que era a hora de ir.
Prolongou tanto a despedida que não percebeu que quanto mais demora pra acontecer, mais é difícil.
Coração machucado perde o rumo, mesmo que o próprio amor esteja tentando guiá-lo.
Coração machucado nunca segue nada e nem ninguém,
Só a si mesmo.
Menina vê se aprende a parar de sofrer,
garanto-lhe que não foi você quem perdeu!
A vida encontra caminhos que no começo podem machucar,
mas nunca se esqueça que até a própria rosa tem seus espinhos.

   Menina não tenha medo, o único segredo é saber continuar.


Autora: Alana dos Santos Nascimento
Escrito em: 28/08/2013

domingo, 25 de agosto de 2013

Velha menina (Ainda em contradições)



Estou me sentindo velha,
Mas não de idade.
Velha, mas não por cansaço.
Simplesmente velha, esquecida.
Velha, desconhecida.


Velha pelas culturas que tenho
Que não mais são usadas.
Velha pela educação que uso
E quase não é aplicada.


Estou simplesmente velha,
Com o coração já gasto
Apesar da pouca idade.
Velha ainda no princípio da minha mocidade.


Velha pelo conhecimento premeditado de muitas coisas.
Velha, por já não acreditar em alguns sonhos.


Da vida, pouco conheço.
Do amor- conheci o pouco que a vida me permitiu.
De lembranças antigas sou como aqueles erros...
que deixaram um pouco delas e levaram um pouco de mim consigo.


Estou me sentindo velha
Ansiosa pelo amanhã ainda desconhecido.
Espero meu sorriso de volta.
Velha por não saber mais sentir coisas bobas - não como antes.


Idade nunca definiu velhice.
E a minha, tão pouco, define imaturidade.
Fui rotulada,
- mas rasgo-lhe os rótulos.
Quem rotula não sabe de nada.



Estou me sentindo velha.
Perdi já o medo do escuro.
Hoje o que me assusta não fica embaixo da cama.
Nem tão pouco se esconde.



Perdi o sorriso amável de menina que vi hoje nas fotos...
O sorriso de quem precisava de tão pouco pra ser feliz.
Perdi a esperança em muitas pessoas,
quem sabe um dia minha esperança esteja renovada.


Perdi o medo de chorar,
Não mais me importo se alguém ver as minhas lágrimas.
Deixo claro que acostumei-me 
A não mais esconder o que estou sentindo.


Estou me sentindo velha
E pouco me importa o que vão dizer se me verem chorando.
Velha, mas não cansada,
Não ainda!
Sei que tenho forças, apenas ainda não as encontrei.


Velha, talvez pela malícia da vida,
Esta que anda me chamando para vivê-la.
Já perdi o medo de não receber um sorriso de volta, 
O sorriso ainda é meu, vida, não vai tirá-lo de mim.


Cansada apenas de não fazer o suficiente,
Pedem-me paciência.
Esta que a tempos me falta.
Esta que esqueci de vestir na hora de sair de casa.


Velha por querer fazer agora
Viver agora
Sorrir agora
Pois de tão velha (na minha cabeça) 
Me falta tempo de fazer isso amanhã
Talvez ele nem chegue - Já não conto com sua chegada.


Velha, talvez pelo mau gosto no costume de ser muito bobinha.
Costume ainda mais velho que eu.
-Quem sabe ele faça parte de mim,
com o tempo estou o deixando de lado-


Ainda não sei.
Sei que estou me sentindo velha
Apesar da minha ainda pouca idade
E do pouco e imenso conhecimento que obtive
Talvez não me falte conhecer muito
Ou talvez me falte todo o conhecimento do mundo.


Estou ainda meio estranha,
Não me acostumei com o corpo e vida de hoje
São coisas que mudam tão rápido que quando a gente 
Se acostuma - Mudam de novo.


Gosto de ver essas mudanças de perto
Melhor do que não ver quando elas se aproximam.
Tudo que acontece rápido demais, assusta - mas só na aparência.
Muitas vezes a velocidade com que as coisas acontecem não alteram em nada.


Disseram-me que com pouca idade não se vive nada ainda,
talvez seja.
Mas sei algumas coisas que muitos de vocês, "crescidos", não souberam aprender.
Já ouviram falar em experiência?
Pois é ela acontece de formas e tempos diferentes para cada pessoa.
A diferença é que alguns aprendem, outros não.


Sou velha na minha cabeça e mesmo que fosse velha de verdade e nada tivesse aprendido 
Eu não seria realmente velha.
Seria apenas aquela folha de papel esquecida 
Onde nada foi anotado durante a aula.


Sou velha e talvez jovem demais ao dizer isso.
Ainda não parei pra medir minhas palavras, 
quando dá na cabeça, escrevo.
Minha escrita é mais corajosa do que eu mesma.


Estou me sentindo velha
Mas não em idade.
Velha, mas não por cansaço.
Simplesmente velha, desconhecida.
Velha, esquecida.




Autora: Alana dos Santos Nascimento
Escrito em: 25/08/2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Small Writer_Amanda Barbedo

Ta ai: é preciso abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivação nem os desejos da razão. 

O importante é aprender a aproveitar os momentos e saber que nada dura para sempre, nem ao menos as pessoas ou as coisas que amamos conseguimos mantê-las em nossas vidas! 

Mais para aprendemos a apreciar a felicidade temos que passar pela dor, pela tristeza, por tudo aquilo que nos faz mal. 

Sem ela a alegria da vida, dos momentos bons guardados em nossas mentes não seriam inesquecíveis, o significado da vida esta aos olhos de quem sabe ver, de quem sabe amar, de cuidar, de quem sabe ser feliz ...

 Lembre-se: a tristeza e a felicidade são escolhas, pra que chorar se você pode sorrir?!

Autora: Amanda Barbedo ( Facebook: Amanda Barbedo )
Nome: Amanda Barbedo
Idade: 15 anos 

Perder não é nada sério


 
Ouvi uma vez dizer que "a arte de perder não é nenhum mistério"
Se bem que pra muitos perder já se tornou algo muito sério.
Perco como se apenas estivesse deixando algo de lado
Perco como se fosse fácil perder alguém que era meu no passado.
Perder é saber renunciar coisas que tinham que ir.
Não direi que não era nosso,
Ás vezes perdemos coisas nossas sim, acontece.
Perder ainda não é algo assim tão sério.
Perdemos o tempo todo, todos os dias.
Perder é costume pra quem aprendeu a não se preocupar.
Preocupação, pra que te quero?
Perco como se fosse algo premeditado.
Como se desde o princípio tivesse que perder.
Ás vezes perco lentamente,
Esse tempo ganho me impede de sofrer.
Prefiro quando as coisas vão embora devagar.
E assim lentamente nem perceberei quando não mais o tiver.
Quando a gente perde algo muito rápido parece ser muito sério,
Mas não é.
Aprendi a despreocupar-me com as coisas perdidas.
À dedicar tempo ao que quero conquistar agora.
Adianto-lhes que muito do que tenho um dia perderei.
Assim como todos que levarão quase que nada consigo.
Perco como se entrasse num sono profundo depois da perda.
Assim nem percebo a dor que gosta de me perseguir.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Por mais que pra muitos pareça, repito, muito sério.
Perdi uma grande amizade, perdi a hora do curso, o momento perfeito, perdi as mensagens diárias de bom dia, perdi uma vez até meu sorriso.
Tanto perdemos que alguns esquecem de reconquistar..
E este sorriso que sempre foi meu está de volta.
Perdi as minhas fotos da viagem, a recordação do sonho, perdi uma vez, até o amor da minha vida.
Ainda perco como se nunca tivesse me pertencido por completo.
Como se a perda fosse de um bem novo, desconhecido.
Perdi uma vez o medo de seguir,
pois nem todas as vezes as perdas fazem mal
Em todos os sentidos.
A arte de perder não chega a ser mistério.
Pois ouvi dizer que perdemos o tempo todo, todos os dias.
E se a gente não aprender à perder
`Perder vai ser algo sério.
Perder nem é algo que chegue a ser
O buraco no fim da nossa esperança.
Perder muitas vezes é o ato de esquecer...
Esqueci-me de olhar a hora...
Quem me dera recuperar o tempo perdido!
Perdi amigos de infância, a oportunidade de aproveitar os momentos vividos, perdi a chave de casa.
Perdi uma vez até a vontade de crescer.
Perco como se ainda tivesse muito à ganhar.
Perco como quem ainda tem muito.
Muito, não bens materiais.
Muito, não pessoas e sonhos realizados.
Tenho coisas minhas qualidades e virtudes
E até defeitos.
Estes que se alguém ou algo tirar de mim, será algo sério
Por serem tão meus há tanto tempo que fariam falta.
E mesmo que perdesse uma das minhas maiores qualidades, a escrita, pareceria ser muito sério.
Mas não é.
Sei que faria falta me expressar dessa maneira.
Sério seria eu não tentar escrever mesmo que me faltem palavras.
Se acontecesse, aceitaria,
Como se fosse apenas mais uma perda da vida.
Não quero esquecer de como é escrever um poema - Não quero desaprender à escrever.
Afinal, se perder a minha própria essência, a minha escrita,
Acharia sério.
Mas a arte de perder não é nenhum mistério - Ouvi dizer e concordo.
Mesmo que pareça ser a maior perda da sua vida,
Mesmo que tenha sido ruim e difícil ter perdido de novo.
Acredite, você não é a primeira nem a última pessoa que vai perder algo importante.



A arte de perder parece ser mistério,
E mesmo que poucos a aceitem e entendam,
Perder,  não é algo sério.


Autora: Alana dos Santos Nascimento
Escrito em: 23/08/2013



Obs: O texto acima faz intertextualidade com o texto "A arte de perder" de  Elisabeth Bishop

sábado, 17 de agosto de 2013

Quando os costumes começam a mudar a nossa vida



  Eu sempre pensei que seria fácil enfrentar tudo sozinha e que, desta maneira, atingiria o meu  objetivo mais rápido.
  Simplesmente nesses últimos meses não sei explicar o que está  acontecendo comigo.

  Ando meio que perdida como se estivesse com uma venda nos olhos impedindo-me de enxergar o que está a minha volta.

  Ou como se o que está a minha volta foge ao meu conhecimento, não me é familiar.
  Preciso achar respostas como quem não sabe pra onde caminhar.
  Ainda não conheço o caminho...
  E parte dele prevejo que não quero conhecer.

  Sei que nada vai ser fácil e que tudo começou a mudar de uns tempos pra cá.

  Talvez seja ironia da vida, esta que eu mesma comecei a fazer mudanças.
  Não gosto de quando me acostumo com as coisas... Parece que aquela cena maravilhosa se repetiu    tanto que perdeu a emoção da primeira vez.
  Nós nos acostumamos muito rápido a nos acostumar....
  E no meio de tantos costumes uma hora acaba perdendo a graça
  E ai, ninguém quem dar chances para as mudanças.  - Ninguém mais acredita nelas.

  Acostumei-me demais à ter você do meu lado,
  Você era de proteção - A mais preciosa do mundo.
  Você era do amigo - O mais presente.
  Com suas palavras aprendi que logo tudo iria passar.
  Mas eu bobinha-crescida também me acostumei a viver sem  a sua presença.
  E nem é tão ruim como um dia eu pensei que fosse ser.

  Ainda tenho medos e angústias que você fazia acalmar naquele momento.
  Cicatrizava e fazia-me parar de sentir dor.
  Como toda anestesia, um dia para de fazer efeito.
  E as dores voltam.
  Não queria que voltassem.
  Mas quando você estava ao meu lado, eu me lembrava das magoas que me fez passar.
  Aquela dor me sufocou.
  Assim sozinha não a sinto tanto, ou talvez a sinta mais ignoro.
  Não quero voltar a pensar nas mágoas.

  Ás vezes elas também voltam
  Ainda mais fortes do que eram.
  Não dá pra adiar uma dor, deixar pra senti-la mais tarde.
  Você deve acabar com ela agora.

  Encontrei-me cara à cara com a verdade da realidade.
  Surpreendi-me com o quanto eu havia errado...
  Um à um tentei corrigir todos esses erros.
   Um à um li e reli para que pudesse aprender minhas lições.
  Não de forma rápida, mas de maneira que nenhum detalhe ficasse faltando.
  Gosto de aprender ao pé da letra -Mesmo que ás vezes seja impossível.

  Mas quem é que nunca se sentiu perdido?
  Não tenho medo do escuro.
  Você sabe do quanto eu costumava ficar trancada no meio dele.
  Ele me escondia para que enfim eu pudesse chorar sem ser ouvida.
  Hoje eu não quero mais ficar no escuro.
  Quero enfrentar as coisas de outras formas.

  Quero saber dosar a quantidade de recaídas para a saudade.
  Ela não pode me afastar tanto do resto do mundo.

  Outra coisa que acostumei-me a sentir.
  E quem me rodiava teve que pelo menos uma vez me ver ir embora.
  Estive presente em cenas de despedida marcantes.
  E são estas que me fizeram ter medo de ficar sozinha.
  De ir embora novamente sem o direito de ficar mais um pouquinho.
  Eu sei sentir saudade.
           -Mas saudade não é algo que qualquer um sabe sentir.

  Pode ser que todos sintam de alguém ou alguma coisa.
  Mas ainda não sabem como sentir isso.
  Como não se machucar  e aceitar as mudanças que virão junto com ela.

  Sinto como se o meu "eu" estivesse cansado e em repouso
  Sem querer se mostrar e nem falar com ninguém.
  Ao mesmo tempo sinto a necessidade da presença dos amigos,
  Estes que sabem estar lá assim como eu estive.

  Costumes podem mudar quem a gente é.
  Podem fazer muito mal mas também podem nos ajudar.
  Saiba acostumar-se apenas com as coisas necessárias.
  E as desnecessárias vá mudando todos os dias.
  Mudanças demais também podem fazer mal,
  Mesmo assim temos que viver em total movimento o tempo todo.

  Procure o "Princípio Ativo" para os costumes e mudanças.
  Saiba que, mesmo quando tudo parecer sem  solução:
 O autor encontra palavras pra descrever até as dores.
  Encontra inspiração mesmo quando tudo deixa de fazer sentido.
  Seja como um autor.
  Pode-se tirar algo de bom de tudo. - Só depende de você.
 Aposto que já se cansou de tanto ouvir essa frase néh?
  Pois é, são as pessoas repetindo várias vezes pra ver se você escuta e decora  :3

Autora: Alana dos Santos Nascimento
Escrito em: 1//08/2013



PA( Princípio Ativo ): Parte do medicamento que responde pela ação farmacológica deste, ou seja, substância que causa a ação esperada. {Aprendendo a usar  palavras novas no curso de Atendente de farmácia} 
                                           

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Queria poder escrever um pouco pra vocês  :[[ Se sentindo desanimada aqui :(

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Small Writer_Victória Godoy

Raiva, que fica dentro de um coração calado.
Coração de uma menina.
Menina que sofre, que chora por dentro, que quer se libertar, extravasar, jogar tudo pro alto, esquecer.
Não esquece, não extravasa e nem joga tudo pro alto por uma razão.
Um alguém.
Alguém que a fisga, que a prende, encanta, apaixona.
Mas que magoa, não porque quer, mas magoa.
Que a faz chorar, que a faz sentir raiva.
Raiva por não ser entendida, por não conseguir entendê-lo.
Raiva porque nada é como ela gostaria que fosse.
Essa menina, de coração bobo, só quer se libertar, aprender a dizer "não" mesmo querendo dizer "sim", esquecer mesmo querendo continuar lembrando.
Quer ser fria e calculista, mesmo com vontade de amar intensamente.
Quer brigar e sentir raiva, ao invés de se calar e amá-lo cada dia mais.
Menina vê se aprende: extravasar, brigar, esquecer...
Não pode ser tão ruim assim.
Sua vida é mais importante do que um amor incompreendido, esqueça-o.
Sinta raiva e, depois...
Liberte-se.

Autora: Victória Godoy  ( facebook: Vicky Godoy  )


Nome: Victória Godoy
Idade: 14 anos





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quando a gente aprende da maneira errada



Me disseram uma vez que a vida não estava sendo fácil, pensei que para essa pessoa o mundo fosse de certa forma muito injusto. Tentei, como se pudesse com total certeza, mudar a vida dela.
Até eu perceber que ela não queria ajuda.
Engraçado como a gente pensa que pode controlar as coisas que nos rodeiam.
A gente acha que as pessoas vão dar valor por todos os nossos esforços.
O que a gente não percebe é que talvez aquela pessoinha não aprendeu a receber ajuda.
E ela não quer recebe-la.
Quando uma pessoa se acostuma a se decepcionar muito facilmente e com frequência ela acaba não permitindo que outras se aproximem como estas primeiras.
Considero um dos maiores erros, mas é a forma deles se protegerem e eu entendo.
O que eu nunca soube aceitar foi pessoas dizendo que já ouviram muitas coisas ruins e foram maltratadas fazendo isso com quem não tem nada a ver com a situação.
Assim como aconteceu comigo.
Se eu fosse descontar todas as coisas ruins e mágoas que eu tenho eu seria uma pessoa fria e calculista.
Passei a aprender com o que diziam pra mim a exatamente fazer sempre o contrário.
E assim tratar as outras pessoas bem até mesmo em situações extremas em que fosse difícil me controlar, mas eu continuo seguindo essa regra.
Ás vezes ainda encontro-me nas esquinas da vida com essas pessoas que aprenderam da maneira errada.
Ou seja, aprenderam ao pé da letra que deveriam fazer o mesmo, afinal, pensam que se não fizerem primeiro a outra pessoa vai fazer.
É normal sentir medo, o que não é normal é deixar que ele decida por você e guie sua vida.
Você tem a capacidade de mudar tudo, mude.
Mas quando uma dessas pessoas passar pela sua vida
lembre-se que algo muito grande à fez sofrer.
Ela apenas não soube lidar com isso.
Me disseram que iriam manter a calma, mas na primeira mensagem não respondida atiraram pedras.
Prometeram que um dia conseguiriam "me conquistar" sem nem saber o que é tratar alguém bem.

 Me julgaram por simplesmente ter ignorado as ofensas... Desculpe-me, pois para não descer a certos níveis eu prefiro ficar em silêncio.
Uma vez aprendi o valor de saber o que falar,  o valor de não repetir os erros dos outros.
 Talvez tratar mal seja sinônimo de ignorância, ou talvez seja por ter aprendido demais.
 Guarde suas mágoas, as outras pessoas não são culpadas por terem machucado você.
Pede pra Deus acalmar seu coração, ele vai te mostrar o que tentou te ensinar esse tempo todo.
Não basta apenas estar atento e de olhos abertos, nada vai resolver se você estiver buscando pela direção errada.










 Autora: Alana dos Santos Nascimento
Escrito em: 09/08/2013